PROLIFERAÇÃO DO CRIME ORGANIZADO NA FRONTEIRA BRASIL X PARAGUAI

UM ESTUDO DE CASO

Autores/as

  • Revista
  • Eduardo Cesar Gazola

DOI:

https://doi.org/10.59731/rdf.v2i9.124

Palabras clave:

Fronteira do Mato Grosso do Sul, Tráfico de drogas, Primeiro Comando da Capital, Comando vermelho, facções criminosas

Resumen

O aumento da criminalidade organizada no Brasil produz, indiscutivelmente, inúmeros malefícios à sociedade e enfrentá-las, é uma das pautas mais urgentes entre os órgãos de segurança pública. Mesmo considerado evento recente no Brasil, surgido em fins dos anos 70, as organizações criminosas se mantêm em franco crescimento, com capacidade de expansão maior do que a capacidade do estado em freá-las. Diversas legislações têm sido reformuladas a fim de criar elementos sólidos ao combate das facções criminosas. No entanto, grupos organizados como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) seguem ampliando seus territórios e recrutando pessoas, sobretudo as que vivem em situação de vulnerabilidade social, prometendo segurança, proteção e lucros, em troca de lealdade e execução das mais diversas atividades ilícitas. Atribui-se a expansão destes grupos ao aumento do mercado consumidor de narcóticos, especialmente a cocaína, e não obstante a vulnerabilidade das fronteiras brasileiras. O presente trabalho estabelece relação entre o tráfico de drogas e a atuação de facções criminosas, na fronteira de Mato Grosso do Sul com os países vizinhos, bem como o domínio de território de fronteira. Neste sentido, verificou-se os desafios da atuação do Estado e o enfrentamento do problema na divisa do Mato Grosso do Sul com Paraguai, com efeito, sendo base de interesse generalizado, uma vez que é considerado um problema social que merece atenção particular tanto no contexto penal quanto sociocultural.

Publicado

2024-10-02

Cómo citar

REVISTA; CESAR GAZOLA, E. PROLIFERAÇÃO DO CRIME ORGANIZADO NA FRONTEIRA BRASIL X PARAGUAI: UM ESTUDO DE CASO. Revista (RE)DEFINIÇÕES DAS FRONTEIRAS, [S. l.], v. 2, n. 9, p. 140–152, 2024. DOI: 10.59731/rdf.v2i9.124. Disponível em: https://journal.idesf.org.br/index.php/redfront/article/view/124. Acesso em: 23 nov. 2024.