O DESCAMINHO DE VINHOS E O COMPORTAMENTO OPORTUNISTA DOS AGENTES ECONÔMICOS
DOI:
https://doi.org/10.59731/vol1iss3pp74-89Palavras-chave:
Fronteiras, Economia do crime, Descaminho, Incentivos, VinhoResumo
O artigo busca esclarecer como os incentivos no mercado de vinhos finos no Brasil geram comportamentos oportunistas, tanto por parte dos consumidores como dos ofertantes e do governo. Propõe-se com base em conceitos da teoria microeconômica, primeiramente entender os incentivos existentes em toda a cadeia do descaminho de vinhos no Brasil, explicar o comportamento dos agentes, dadas as oportunidades criadas pelas falhas de mercado e propor o que seria necessário para mitigar o problema. A estrutura de incentivos estabelecida induz conduta de rent-seeking, em maior ou menor grau, nos principais participantes deste mercado. A análise será baseada na teoria econômica do crime para elucidar que ganhos atrativos em relação aos custos, aliados a probabilidade remota de ser detectado e punido criam ambiente favorável ao descaminho. Ao final espera-se ter esclarecido que o combate ao crime de descaminho para ser eficaz deverá atuar aumentando os custos para o delinquente associado à redução dos ganhos. Outrossim, pretende-se demonstrar que o consumidor de vinho de descaminho não é o único problema na estrutura de incentivos.
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